Está prometido para 2010 um novo Amiga. O nome dele será X1000, em homenagem ao Amiga 1000, de 1985. Mas a verdade é que ele não é um Amiga. O hardware é completamente diferente e o sistema operacional também. O nome foi escolhido só para atiçar os fãs do Commodore Amiga.
Há reedições do Amiga como o Minimig e o Natami, que são versões melhoradas do projeto original usando FPGAs. No Brasil, os MSX foram muito populares e quem tem saudades deles pode comprar um 1chipMSX, que implementa o padrão MSX 2.
Nessa categoria de projetos, o mais curioso é o Uzebox, que é uma implementação de um videogame ao estilo antigo, embora não imite nenhum console em especial. Ele pode ser comprado em kit e montado em casa; tem pouquíssimas peças. Ele usa um processador de 8 bits ATmega644 (rodando a 28MHz), tem 4KB de RAM e suporta programas de até 64KB em cartões SD/MicroSD. A tela tem que ser montada com sprites, porque não há memória suficiente para guardar todos os bits. Essa restrição já dá um sabor de estar programando um equipamento antigo. Por outro lado, ele suporta 256 cores.
O hardware atual está tão poderoso que há emuladores de micros antigos escritos em Javascript, como o JSSpeccy, que emula um ZX Spectrum. Logo vai ser possível emular um Amiga em Javascript. Ter o hardware não é realmente necessário e nomear projetos novos com nomes de micros antigos é pura nostalgia. Ou seria falsa nostalgia?
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