Fui à farmácia comprar paracetamol em gotas para meu filho. O líquido vermelho vem protegido dentro de um frasco de plástico e fechado com uma tampa bem forte. Isso está dentro de uma caixa de cartolina e, além disso, a farmácia entrega-me tudo dentro de um saco plástico pequeno.
O saco, por ser pequeno, não serve para muita coisa a não ser carregar o remédio até a minha casa. Quinze minutos depois, ele está no lixo (reciclável, pelo menos). É um desperdício completamente desnecessário.
Quando eu ainda frequentava uma locadora de filmes, sempre recusava as sacolinhas para os DVDs (que, de qualquer sorte, já estavam dentro de capas plásticas bem fortes). E eu devia ser o único cliente, porque as moças do balcão sempre estranhavam (acho que a memória delas não alcançava ao fim-de-semana anterior).
Voltando ainda mais no tempo, quando criança, eu às vezes ia com meus avós comprar pão. Tínhamos uma sacola especial com um exterior rústico (acho que era de corda) e um interior de algodão. Carregávamos o pão dentro da sacola e depois o guardávamos dentro de um porta-pão. Nada ia fora. Hoje em dia, tudo que vem da padaria vem dentro do seu saquinho particular. E essas sacolinhas são um problema quando o pão está ainda quente, porque o vapor condensa e o pão fica molhado; a sacola de algodão não tinha essa característica, porque respirava.
Acho que já não há muita polêmica sobre a necessidade de reduzir o lixo. Então, é melhor começar pelo mais fácil: eliminar essas sacolinhas inúteis. Não há sacrifício em evitá-las e penso que muita gente as usa por hábito apenas.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário