A frase mais conhecida desse livro certamente é:
Eu sou fã de alguns princípios interessantes para o mundo do software, como o Princípio Greyhound:
Ou o Príncipio Broadway:
Esses dois últimos descrevem os frameworks e servem para diferenciá-los de bibliotecas.
Eu adaptei a frase do Saint-Exupéri e criei um pequeno princípio para o desenvolvimento de software:
É uma lembrança de que o software não é como pão numa padaria: cada linha escrita vai exigir manutenção, suporte, e os erros voltam para nos assombrar.
Tenho pensado nisso porque tenho ouvido muito que "é preciso fazer mais com menos", mas penso que, pelo contrário, é preciso fazer menos. É preciso ater-se ao essencial; ao que realmente agrega valor ao negócio.
Além disso, é preciso dar tempo ao desenvolvimento para que os sistemas não acabem gerando mais suporte do que é possível oferecer. É fácil que a equipe de desenvolvimento acabe num ciclo vicioso de não ter tempo para agregar funções, porque está gastando todo o seu tempo com suporte.
Alguns clientes não essenciais da empresa ganham horas de desenvolvimento quase que por caridade. Existe a noção de que, para sermos justos, devemos dar um pouco de tempo do setor de informática para todo mundo. Mas todo tempo gasto com ações periféricas e não essenciais rouba tempo daquilo que é essencial; rouba tempo hoje e roubará mais adiante quando for preciso dar suporte.
Ademais, nem tudo precisa ser um software novo: muitas coisas podem ser resolvidas com processos e ferramentas de prateleira (ou até mesmo com notas de post-it).
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