- Que a linguagem deve ser simples,orientada a objetos e familiar;
- Que seja robusta e segura.
A sintaxe inicial era, de fato, simples. Com o tempo foram adicionadas complicações, como os tipos genéricos. Por ser simples, robusta e segura, no entanto, a linguagem sempre foi prolixa.
Justamente pela quantidade de código necessária para executar as atividades mais simples, mesmo os mais ávidos programadores Java parecem não gostar de programar em Java. E então vemos uma grande quantidade de frameworks nos quais pode-se programar em XML e fazer muito pouco em Java.
Então, jogam-se pela janela a robustez e a segurança para que se possa diminuir o número de linhas em Java. Aparentemente, o número de linhas em XML não tem relevância. Adoto a filosofia Lisp: não gosto de diferenciar configuração de programação. Se troco uma linha de código por dez de configuração, o sistema fica mais complexo.
As evoluções na sintaxe tratam de tornar a linguagem mais flexível, mas têm que conviver com o modelo antigo de execução. Java, entretanto, não foi criada para ser uma ferramenta de ponta. Ela foi criada para ser o novo COBOL. Por isso, ela deveria, creio eu, tentar manter a sintaxe simples, acessível, e legível. Surpreendentemente, coisas simples, como strings multilinhas e sintaxe para hashes, não foram adicionados à sintaxe ainda.
Parece-me que Java está tentando muito ser o que não é e está sofrendo por isso.
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